AMPUTAÇÃO VERSUS SALVAMENTO DO MEMBRO NO TRATAMENTO DO OSTEOSSARCOMA
Palavras-chave:
Osteossarcoma, Amputação, Salvamento, MembroResumo
A pesquisa teve como objetivo explorar as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes com osteossarcoma tratados nesta unidade. Procurou-se analisar variáveis como idade, sexo, local de residência, nível socioeconômico, entre outros aspectos demográficos que pudessem oferecer uma visão mais completa dessa doença na população atendida por esta instituição. A metodologia utilizada foi rigorosa e baseou-se na revisão dos prontuários dos pacientes tratados por osteossarcoma na Unidade de Tumores Ósseos durante o período de 2012-2022. Foi utilizado o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 15.0 para o processamento de dados, apresentados em tabelas e gráficos que foram analisados através do cálculo de médias e percentagens, utilizando estatística descritiva para o cumprimento dos objetivos. Os principais resultados mostraram que o osteossarcoma afeta principalmente pacientes jovens, com uma idade média de 20 anos, e que a tíbia proximal é o local mais comum de apresentação da doença. Além disso, observou-se uma maior incidência no sexo masculino, com uma proporção de 1,5:1. A cirurgia permanece como o principal método de tratamento para esses pacientes, com uma tendência crescente para a cirurgia de salvamento do membro, em vez da amputação, para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e mitigar o estigma e as preocupações psicológicas e estéticas associadas à perda de um membro. As principais conclusões da pesquisa indicam que o osteossarcoma continua sendo um desafio no campo da traumatologia e ortopedia, devido à sua alta incidência em população jovem, predominantemente masculina, e sua manifestação clínica, que muitas vezes resulta em dor intensa e complicações que requerem múltiplas intervenções cirúrgicas. É fundamental continuar os esforços na detecção precoce e no tratamento eficaz deste tumor ósseo, personalizando a abordagem terapêutica em cada caso. Os resultados obtidos desta pesquisa podem orientar futuras intervenções e políticas de saúde no campo da traumatologia e ortopedia no país.
